A busca quase inexplicável que algumas pessoas têm por desafios ou explorar lugares, situações, ou mesmo ter experiências nunca antes vividas por ninguém, é a força motriz que impulsionou Adriano Passini neste desafio. Aventurar-se a nadar de um lugar antes visto apenas como o lar de uma fauna marinha intensa e passagem de navios que ajudam a movimentar a economia do Brasil através do maior porto da América Latina até a cidade conhecida como uma das mais esportivas do nosso país, Santos. Adriano teve sua inspiração lançada ao passar de avião por esta região e perceber que o Brasil, com mais 7.000 km de costa banhada pelo mar, não tinha praticamente nenhuma maratona aquática de tentativa solo naquele momento. Com apoio na prática meditativa, sob os ensinamentos de Sri Chinmoy e demanda constante por autotranscendência, percebeu que havia uma oportunidade de desbravar essa porção de mar nunca antes explorada por um nadador. O autor descreve detalhadamente os sucessos e falhas durante este projeto de mais de cinco anos, no qual, no pior momento, colocou a vida de algumas pessoas em perigo devido a uma tempestade em alto-mar. Disciplina, dedicação, paciência foram fundamentais para completar esse desafio, que não foi simplesmente de treinos dentro da piscina ou no mar, mas se mostrou uma empreitada complexa e inspiradora ao mesmo tempo.
ADRIANO PASSINI nasceu em Santos (SP) e passou a infância e adolescência em São Vicente (SP). Desde cedo sempre teve contato com o meio aquático, seja na piscina ou no mar. Descobriu a capacidade de escrever após praticar meditação por muitos anos como aluno de Sri Chinmoy. Adriano é Engenheiro de Materiais, formado pela UFSC em Florianópolis (SC), com mestrado em Engenharia Aeronáutica pelo ITA em São José dos Campos (SP), cidade onde atualmente mora e trabalha. Amante de esportes de longa distância, já completou diversos triatlos, entre eles o Ironman. Pratica maratonas aquáticas em várias distâncias, como destaques o prestigiado Canal da Mancha entre a Inglaterra e a França e a inédita travessia da Laje de Santos, sendo reconhecido por órgãos internacionais como nadador pioneiro, por nadar desse Parque Estadual Marinho à cidade de Santos, totalizando 42 km.
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