Vazante crescente

Então seria assim. Escrever a partir de um universo particular, ínfimo. Nada fazer, além de receber a luz de uma lâmpada, uma pedra assaltada em um corredor da memória, um sonho, um sopro, um copo no balcão da cozinha, uma ave, a fraqueza dos braços. Permitir que esse quase nada pudesse nos prover caminho.  E que o caminho desenhasse, por conta própria, vasos comunicantes onde não os esperaríamos.

 

ANA FLÁVIA BALDISSEROTTO é artista, professora, mãe, criadora da banca de escambo e escuta Carroça de Histórias Ambulantes (em funcionamento desde 2006), projeto que deu origem ao podcast RadioCarroça. Publicou, em coautoria com Maria Helena Bernardes, a novela A estrada que não sabe de nada (Documento Areal 11, Confraria do Vento, 2012) e também Posta restante (2019, Carroça Edições).

 

MARIA HELENA BERNARDES é artista visual, escritora e professora de História da Arte. Nasceu em Porto Alegre e é autora de Vaga em campo de rejeito (2003), Histórias de Península e Praia Grande (2009), Dilúvio (2010) e Ensaio (2010). Pela Confraria do Vento, publicou A estrada que não sabe de nada (coautoria com Ana Flávia Baldisserotto, 2012), A dança do Corpo Seco (2019) e Esse mato nos fundos da casa (2022).

 

 

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Informações adicionais

  • Autor: Ana Flávia Baldisserotto e Maria Helena Bernardes
  • Preço: R$ 53,00
  • Categoria: Poesia
  • Coleção: Os Contemporâneos
  • ISBN: 978-65-5844-041-3
  • Nº de páginas: 164