“Tanto nos livros mais antigos quanto no mais recente, se reconhece em Assis Lima a mesma capacidade de penetração em vários mundos: ora no universo popular, ora na pungência da vida interior do homem culto e urbano – mas sempre de modo matizado, particular, nunca pretensioso nem óbvio. Poemas escritos com mão firme para o ritmo e para a imagem marcante. Seu Breviário ficou na minha cabeceira para descanso das noites. Diverti-me com as suas tiradas leves e que, no entanto, acertam fundo em vários momentos. O livro tem graça, delicadeza, verve. Além do mais, inspira pensamentos de sabedoria sem parecer didático – apenas experiência de vida sentida e refletida.” Viviana Bosi
“Neste novo livro, o autor mescla poesia e textos breves, que incluem notas de leitura, relatos e reflexões. Condensação de passos e jornadas pessoais, cenários de ontem e de hoje, revoada de imagens. Breviário, de Assis Lima, é poesia e sabedoria, em rara síntese. Aqui se entrelaçam memórias e um finíssimo humor. Memórias que passeiam até chegar àquelas, inalcançáveis, no limiar dos sonhos. Prosa poética e concisa e versos imensos, por vezes mínimos, enxutos, precisos, de tal forma cinzelados que o leitor poderá recolher, em cheio, sua beleza e intensidade.” Ana Cecília de Sousa Bastos
ASSIS LIMA é cearense, do Crato. Formou-se médico em 1975 pela UFPE e especializou-se em psiquiatria em São Paulo, onde reside. Fez formação em psicanálise (Instituto Sedes Sapientiae) e mestrado em Psicologia Social (USP) nos anos 80. Sua pesquisa de mestrado intitulada “O conto popular no Cariri cearense: memória, valores, visão de mundo” resultou no seu primeiro livro publicado: Conto popular e comunidade narrativa (Prêmio Sílvio Romero 1985 – Funarte). Organizou a coletânea Contos populares brasileiros – Ceará, dentro do projeto “Conto popular e tradição oral no mundo de língua portuguesa”, coordenado no Brasil por Bráulio do Nascimento. Em 1977, é lançado o filme Lua Cambará, no qual participou do roteiro e da produção, dando início a um importante ciclo de produções artísticas em parceria com o escritor Ronaldo Correia de Brito e o músico Antônio Madureira. Surgiram, assim, na década de 80, os infantojuvenis Baile do Menino Deus, Bandeira de São João, Arlequim de Carnaval e O pavão misterioso, com registros em trilha musical e em peças teatrais publicadas atualmente pela Companhia das Letrinhas. Organizou e publicou em 2020, pela Confraria do Vento, o livro Cartas da Juventude – crônica de época, recortes autoetnográficos (1968-1977). Em parceria com Ana Cecília de Sousa Bastos e Everardo Norões, organizou a antologia Poemas de todas as horas, comemorativa do centenário do poeta e professor José Newton Alves de Sousa e, em parceira com Karla Melo, organizou a antologia poética Escaladas do chão e da vertigem, do poeta cearense Francisco Carvalho, ambas publicadas pela Confraria do Vento. É autor dos seguintes livros de poesia: Poemas arcanos (2008), Marco misterioso (2011), Chão e sonho (2011) e, pela Confraria do Vento, Terras de aluvião (2015), Poemas de riso e siso (2017) e O código íntimo das coisas (2019).
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