Breu é um grito. De dor, de raiva, de alívio, de socorro, de medo, e, principalmente, de coragem. Enquanto conta as dificuldades que viveu, desde criança, até se assumir homossexual, na juventude, o autor nos fala também sobre nós mesmos. Nossa história, nossa cultura, nossa
sociologia, nossas limitações, nossos julgamentos, nossas sentenças, nossas perguntas, nossas tentativas de compreender os seres humanos.
Que grande favor para a humanidade é este livro de Geraldo Maia. Quando grita “olha eu aqui”, ele também está pedindo por todo mundo. Mas não para por aí. Ele já soltou seu grito, mesmo assim ainda parece pedir mais: “grita, minha gente! Que utilidade tem um grito guardado?”
Ao terminar a leitura, nos sentimos tão heróis quanto Geraldo. Ficamos honrados. Esse grito também é meu, também é seu, é democratizado.
Grita, minha gente! “Liberta que serás também”, como disse Vinicius de Moraes.
sociologia, nossas limitações, nossos julgamentos, nossas sentenças, nossas perguntas, nossas tentativas de compreender os seres humanos.
Que grande favor para a humanidade é este livro de Geraldo Maia. Quando grita “olha eu aqui”, ele também está pedindo por todo mundo. Mas não para por aí. Ele já soltou seu grito, mesmo assim ainda parece pedir mais: “grita, minha gente! Que utilidade tem um grito guardado?”
Ao terminar a leitura, nos sentimos tão heróis quanto Geraldo. Ficamos honrados. Esse grito também é meu, também é seu, é democratizado.
Grita, minha gente! “Liberta que serás também”, como disse Vinicius de Moraes.
Adriana Falcão
Foi impossível parar de ler. Adeus processos. Telefonemas a dar. O tanto por fazer. Por duas razões principais. A primeira delas é que o livro é muito bem escrito. Diferente. Para melhor. Muito melhor que a média. Geraldo Maia acaba se revelando um escritor superior. Quanto ao estilo, sem dúvida possível, é um livro inesquecível. Uma pequena obra-prima. A segunda razão é a coragem. É preciso ter coragem para dizer o que o autor diz. Bem sei que é também uma catarse. Que ele, no fundo, precisava dizer isso ao mundo. Para se libertar. Mas até para isso é preciso ter coragem. O contraponto entre o enterro e o prazer, difícil de executar, ele conduziu até o fim com maestria. Geraldo é um predestinado. Porque fez o que tantos passam a vida tentando e não conseguem. Escrever um livro inesquecível.
José Paulo Cavalcanti Filho
GERALDO MAIA nasceu no Recife, em 1959. Formado em Ciências Sociais (UFPE), é cantor e compositor, com 11 discos lançados e diversas parcerias com grandes artistas da música brasileira. Breu é seu primeiro livro.